Inaugurou na Photographer's Gallery em Londres o Deutsche Börse Photography Prize 2007, que todos os anos é atribuído a um fotógrafo, de qualquer nacionalidade, cujo trabalho fotográfico tenha sido mais pertinente para a fotografia na Europa no período compreendido entre 1 de Outubro e 30 de Setembro de 2006. Os quatro fotógrafos nomeados são: Philippe Chancel, Anders Petersen, Fiona Tan e The Atlas Group.
Estive presente na inauguração e o que mais me impressionou foi o imenso número de pessoas que estavam presentes na galeria. Questionei-me sobre que espaço em Portugal dedicado à fotografia, tem esta capacidade de atrair tamanho público? O único que me ocorre é o CPF, que tem feito um trabalho exemplar, mas que devido aos limites orçamentais, não pode funcionar em pleno nem sequer poder ambicionar a ter uma programação que permita voos mais altos. É uma pena... pois está provado que a fotografia tem a capacidade de atrair todo o tipo de público, desde os entendidos, aos praticantes, aos simples curiosos da imagem.
É curioso se compararmos esta iniciativa com o prémio BES Photo, cujo modelo foi inspirado directamente neste (há dois anos era o CityBank Photography Prize). Também o BES Photo, como o nome o indica, tem o mecenato de uma instituição bancária, algo que em Inglaterra como em outros países é visto como normal e de salutar, mas que em Portugal é motivo de polémicas. Quando uma instituição apoia um evento (independentemente dos seus objectivos comerciais e propagandistas), está não só a proporcionar meios de produção e de exposição pública a determinados autores como também a criar um evento de promoção da fotografia em Portugal. Isto parece-me o mais importante.
Do trabalho dos artistas expostos, falarei num outro post.
Estive presente na inauguração e o que mais me impressionou foi o imenso número de pessoas que estavam presentes na galeria. Questionei-me sobre que espaço em Portugal dedicado à fotografia, tem esta capacidade de atrair tamanho público? O único que me ocorre é o CPF, que tem feito um trabalho exemplar, mas que devido aos limites orçamentais, não pode funcionar em pleno nem sequer poder ambicionar a ter uma programação que permita voos mais altos. É uma pena... pois está provado que a fotografia tem a capacidade de atrair todo o tipo de público, desde os entendidos, aos praticantes, aos simples curiosos da imagem.
É curioso se compararmos esta iniciativa com o prémio BES Photo, cujo modelo foi inspirado directamente neste (há dois anos era o CityBank Photography Prize). Também o BES Photo, como o nome o indica, tem o mecenato de uma instituição bancária, algo que em Inglaterra como em outros países é visto como normal e de salutar, mas que em Portugal é motivo de polémicas. Quando uma instituição apoia um evento (independentemente dos seus objectivos comerciais e propagandistas), está não só a proporcionar meios de produção e de exposição pública a determinados autores como também a criar um evento de promoção da fotografia em Portugal. Isto parece-me o mais importante.
Do trabalho dos artistas expostos, falarei num outro post.
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