É difícil dizer qual é a fotografia mais bonita do mundo mas podemos dizer qual é a mais cara até ao momento: "The Pond-Moonlight" tirada em 1904 em Long Island por um dos grandes nomes da fotografia americana do início do século XX, Edward Steichen. O novo recorde alcançado em leilões (Sotheby’s) , atingiu quase os 2,5 milhões de euros.
Thursday, September 28, 2006
Sunday, September 24, 2006
«Juventude em Marcha» o novo filme de Pedro Costa
A edição de Setembro da revista ArtForum traz uma crítica ao novo filme de Pedro Costa «Juventude em Marcha», que em inglês é traduzido como Colossal Youth, título esse que curiosamente remete para o álbum da já extinta banda Young Marble Giants.
O artigo escrito por James Quandt destaca a forte intensidade do filme, quer em termos de narrativa, quer na sua densa fotografia, referindo que em comparação com o filme de Pedro Costa, todos os restantes filmes em competição eram «pandering and blandishment» (frouxos e auto-lisongeadores)».
Para quem teve a oportunidade de ver os anteriores filmes de Pedro Costa ou a sua excelente exposição na Fundação de Serralves, este reconhecimento não constitui nenhuma surpresa. O cineasta português (nascido em Lisboa em 1958) tem vindo a construir uma importante filmografia, alicerçada num estilo pessoal e cru, que aos poucos tem vindo a ser reconhecido quer pela crítica nacional, quer internacional.
Um filme a não perder, nas poucas salas nacionais onde será exibido!
O artigo escrito por James Quandt destaca a forte intensidade do filme, quer em termos de narrativa, quer na sua densa fotografia, referindo que em comparação com o filme de Pedro Costa, todos os restantes filmes em competição eram «pandering and blandishment» (frouxos e auto-lisongeadores)».
Para quem teve a oportunidade de ver os anteriores filmes de Pedro Costa ou a sua excelente exposição na Fundação de Serralves, este reconhecimento não constitui nenhuma surpresa. O cineasta português (nascido em Lisboa em 1958) tem vindo a construir uma importante filmografia, alicerçada num estilo pessoal e cru, que aos poucos tem vindo a ser reconhecido quer pela crítica nacional, quer internacional.
Um filme a não perder, nas poucas salas nacionais onde será exibido!
Tuesday, September 19, 2006
Craigie Horsfield
Está presente no CAM da Fundação Calouste Gulbenkian a exposição do fotógrafo Craigie Horsfield. É certamente uma das melhores exposições de fotografia que vi este ano (talvez mesmo nos últimos anos). Conhecer o trabalho de Horsfield através dos seus livros não nos prepara para o impacto das imagens ao vivo. A densidade dos cinzas e o grão das imagens conferem uma aura fascinante e surreal às imagens de Horsfield.
A exposição de Craigie Horsfield é uma amostra de uma obra complexa e bastante significativa, que abarca um período de 35 anos.
«Figura única e voz habitualmente isolada que descreve uma mudança na concepção da arte recorrendo aos meios mais convencionais e modestos, Horsfield tem, desde os anos 60, vindo a fazer uma série de propostas radicais no sentido de uma comunidade futura. Depois de ter trabalhado como disc-jockey na Europa de Leste durante a década de 70, regressou a Londres na década seguinte, tendo desempenhado um papel importante no processo de transformação da fotografia do final dos anos 80. Durante a década de 90, esteve na vanguarda do desenvolvimento da arte social, projectos colectivos e da centralidade da conversação. Além disso, passou igualmente mais de 30 anos a defender a introdução de trabalhos de som no espaço do museu, o potencial da projecção em ecrãs múltiplos enquanto espaço social, e o papel central do público no entendimento do museu.»
A exposição foi apresentada no Jeu de Paume entre 30 de Janeiro e 30 de Abril de 2006, estará patente no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão - Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal de 18 de Julho a 24 de Setembro, 2006 e no Museum of Contemporary Art, Sydney, Austrália de 15 de Março a 3 de Junho de 2007.
A não perder!
A exposição de Craigie Horsfield é uma amostra de uma obra complexa e bastante significativa, que abarca um período de 35 anos.
«Figura única e voz habitualmente isolada que descreve uma mudança na concepção da arte recorrendo aos meios mais convencionais e modestos, Horsfield tem, desde os anos 60, vindo a fazer uma série de propostas radicais no sentido de uma comunidade futura. Depois de ter trabalhado como disc-jockey na Europa de Leste durante a década de 70, regressou a Londres na década seguinte, tendo desempenhado um papel importante no processo de transformação da fotografia do final dos anos 80. Durante a década de 90, esteve na vanguarda do desenvolvimento da arte social, projectos colectivos e da centralidade da conversação. Além disso, passou igualmente mais de 30 anos a defender a introdução de trabalhos de som no espaço do museu, o potencial da projecção em ecrãs múltiplos enquanto espaço social, e o papel central do público no entendimento do museu.»
A exposição foi apresentada no Jeu de Paume entre 30 de Janeiro e 30 de Abril de 2006, estará patente no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão - Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal de 18 de Julho a 24 de Setembro, 2006 e no Museum of Contemporary Art, Sydney, Austrália de 15 de Março a 3 de Junho de 2007.
A não perder!
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