Tuesday, September 19, 2006

Craigie Horsfield




Está presente no CAM da Fundação Calouste Gulbenkian a exposição do fotógrafo Craigie Horsfield. É certamente uma das melhores exposições de fotografia que vi este ano (talvez mesmo nos últimos anos). Conhecer o trabalho de Horsfield através dos seus livros não nos prepara para o impacto das imagens ao vivo. A densidade dos cinzas e o grão das imagens conferem uma aura fascinante e surreal às imagens de Horsfield.

A exposição de Craigie Horsfield é uma amostra de uma obra complexa e bastante significativa, que abarca um período de 35 anos.

«Figura única e voz habitualmente isolada que descreve uma mudança na concepção da arte recorrendo aos meios mais convencionais e modestos, Horsfield tem, desde os anos 60, vindo a fazer uma série de propostas radicais no sentido de uma comunidade futura. Depois de ter trabalhado como disc-jockey na Europa de Leste durante a década de 70, regressou a Londres na década seguinte, tendo desempenhado um papel importante no processo de transformação da fotografia do final dos anos 80. Durante a década de 90, esteve na vanguarda do desenvolvimento da arte social, projectos colectivos e da centralidade da conversação. Além disso, passou igualmente mais de 30 anos a defender a introdução de trabalhos de som no espaço do museu, o potencial da projecção em ecrãs múltiplos enquanto espaço social, e o papel central do público no entendimento do museu.»

A exposição foi apresentada no Jeu de Paume entre 30 de Janeiro e 30 de Abril de 2006, estará patente no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão - Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal de 18 de Julho a 24 de Setembro, 2006 e no Museum of Contemporary Art, Sydney, Austrália de 15 de Março a 3 de Junho de 2007.

A não perder!

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