Inaugura este Sábado pelas 18:00h uma nova exposição minha em conjunto com o João Leal. A exposição terá lugar na galeria de Arte Cinemática Solar, em Vila do Conde. Nesta exposição cujos trabalhos foram criados especificamente para este espaço, irei apresentar trabalhos novos em fotografia, vídeo e instalação. Fica aqui o convite a aparecerem.
Thursday, May 24, 2007
Thursday, May 17, 2007
Saul Leiter
© 1960, Saul Leiter
Quando falamos de autores que recorreram ao uso da cor na fotografia, é normal associarmos nomes como William Eggleston ou Stephen Shore. Mas, como é óbvio, já outros autores faziam uso dos filmes de cor disponiveis comercialmente quer para os profissionais, quer para os designados amadores. Autores como Luigi Ghirri (de quem falei num dos primeiros posts que fiz) e Saul Leiter entre outros.
A Steidl editou muito recentemente um excelente e muito recomendável livro sobre o trabalho a cor de Leiter, intitulado Early Color.
A Steidl editou muito recentemente um excelente e muito recomendável livro sobre o trabalho a cor de Leiter, intitulado Early Color.
Deixo um pequeno texto em inglês que recolhi de vários sites.
Saul Leiter began his adult life studying at the Cleveland Theological College, but eventually moved to New York to work as a painter. There he began taking pictures, working with 35mm colour on the streets of New York in the late 1940s. Leiter’s work was exhibited by Edward Steichen at the Museum of Modern Art just a few years later, in 1953.
Leiter’s color work was virtually unmatched during the 1940s and 1950s. His improvisational, spontaneous street approach found him floating from one beautiful, often somewhat abstract image to another. This seems a perfect match for the be-bop rhythm of the New York City of his time.
Though he continued to paint, exhibiting alongside Philip Guston and Willem de Kooning, Leiter’s camera became — like an extension of his arm and mind — an ever-present interpreter of life in the metropolis.
Although Edward Steichen exhibited some of Saul Leiter’s color photographs at the Museum of Modern Art in 1953, for forty years afterwards they remained virtually unknown to the art world. Saul Leiter: Early Color provides the first opportunity to see a comprehensive presentation of images by one of photography’s great originals.
Tuesday, May 15, 2007
CPF
Recebi hoje este email que passo a reproduzir:
Queria informar- vos de que tudo o que nós previmos que aconteceria
está a acontecer. E muito rapidamente.
1 - Foi aprovado finalmente há algumas semanas o diploma que regula a
Direcção Geral dos Arquivos que, como sabem, na nova estrutura do MC
integra o CPF. Ao CPF são atribuídas funções apenas na área dos
Arquivos. A ministra foi afirmando, sempre que questionada, que nada
mudaria, que o CPF manteria toda a sua identidade. MENTIU! Aliás era
óbvio que estava a mentir. Mentiu agora, como mentira antes durante a
campanha eleitoral, ao visitar o CPF e dar todo o seu apoio ao CPF,
contra a política do anterior governo.
2 - Como consequência da aprovação do diploma que rege a DGA, o CPF
entrou nessa altura em gestão corrente. À espera da nomeação de uma
nova direcção.
3 - Tal não impediu a ministra de uma intervenção pessoal junto da
directora do CPF, para garantir a realização da exposição que é
mostrada no CPF neste momento! Lá teria as suas razões...
4 - Mas na última 2ª feira, um telefonema seco de um funcionário do
Ministério da Cultura informou a Teresa Siza de que não precisava de
volta ao CPF, na 4ª feira. Hoje portanto! Assim! E pediram-lhe para
informar as outras pessoas que com ela saíam. Desta vez a ministra
'esqueceu-se' do número de telefone da Directora do CPF e não foi
capaz de ter uma atitude, no mínimo de boa educação, e de falar com
ela pessoalmente.
5 - Entretanto a indefinição sobre o futuro do CPF e das pessoas que
lá trabalham continua. Golpe a golpe o CPF é esvaziado de conteúdo,
enquanto nós parecemos ser incapazes de reagir.
por Renato Roque
É triste o que se passa com a cultura no nosso país.
Queria informar- vos de que tudo o que nós previmos que aconteceria
está a acontecer. E muito rapidamente.
1 - Foi aprovado finalmente há algumas semanas o diploma que regula a
Direcção Geral dos Arquivos que, como sabem, na nova estrutura do MC
integra o CPF. Ao CPF são atribuídas funções apenas na área dos
Arquivos. A ministra foi afirmando, sempre que questionada, que nada
mudaria, que o CPF manteria toda a sua identidade. MENTIU! Aliás era
óbvio que estava a mentir. Mentiu agora, como mentira antes durante a
campanha eleitoral, ao visitar o CPF e dar todo o seu apoio ao CPF,
contra a política do anterior governo.
2 - Como consequência da aprovação do diploma que rege a DGA, o CPF
entrou nessa altura em gestão corrente. À espera da nomeação de uma
nova direcção.
3 - Tal não impediu a ministra de uma intervenção pessoal junto da
directora do CPF, para garantir a realização da exposição que é
mostrada no CPF neste momento! Lá teria as suas razões...
4 - Mas na última 2ª feira, um telefonema seco de um funcionário do
Ministério da Cultura informou a Teresa Siza de que não precisava de
volta ao CPF, na 4ª feira. Hoje portanto! Assim! E pediram-lhe para
informar as outras pessoas que com ela saíam. Desta vez a ministra
'esqueceu-se' do número de telefone da Directora do CPF e não foi
capaz de ter uma atitude, no mínimo de boa educação, e de falar com
ela pessoalmente.
5 - Entretanto a indefinição sobre o futuro do CPF e das pessoas que
lá trabalham continua. Golpe a golpe o CPF é esvaziado de conteúdo,
enquanto nós parecemos ser incapazes de reagir.
por Renato Roque
É triste o que se passa com a cultura no nosso país.
Wednesday, May 09, 2007
Stephen Shore e o CPF
Self-portrait, New York, March 20, 1976 © Stephen Shore
Está a decorrer em Nova Iorque uma exposição de Stephen Shore.
11 de Maio a 9 de Setembro , 2007
The International Center of Photography
1133 Avenue of the Americas
New York, NY
11 de Maio a 9 de Setembro , 2007
The International Center of Photography
1133 Avenue of the Americas
New York, NY
Deixo também um link para uma entrevista de Shore na Newsweek sobre esta exposição. Relembro que Stephen Shore aos catorze anos vendeu as primeiras fotografias ao Museum of Modern Art (MOMA). Pergunto-me se isto seria possível em Portugal nos anos setenta ou mesmo agora, quando um museu como o CPF está em vias de fechar... Os puristas da fotografia tremem só de pensar na possibilidade de um adolescente de catorze anos estar representado na colecção de um museu mas não tremem perante a possibilidade de uma instituição única como o CPF estar condenada ao encerramento. Isto explica em parte a pobreza da história e da cultura visual em Portugal. Salazar tem realmente umas costas muito grandes para arcar com todas as responsabilidades. Ou talvez a culpa seja do D. Sebastião...
Apetece dizer: em Portugal inaugura-se um novo centro comercial e encerra-se um centro cultural.
Apetece dizer: em Portugal inaugura-se um novo centro comercial e encerra-se um centro cultural.
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